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A TECNOLOGIA É PRETA: O FUTURO AFROCENTRADO

Porque a verdadeira inteligência nasceu em África – e a tecnologia moderna continua a beber da sua fonte

A TECNOLOGIA É PRETA: O FUTURO AFROCENTRADO

Quando falamos de tecnologia, a mente comum logo se remete ao Vale do Silício, Japão, Europa… mas raramente à África. Porém, essa visão é distorcida. A África não só é o berço da humanidade, como também é o berço do conhecimento científico, espiritual e tecnológico.

A história moderna tem apagado sistematicamente os feitos africanos — e escondido que sem África, nenhuma tecnologia avançada hoje existiria. Desde as pirâmides do Egito até o chip do teu smartphone, a raiz é preta e puramente Africana.


Desde o Princípio: O Egito Negro e o Conhecimento Roubado

O Egito, muitas vezes embranquecido pela narrativa eurocêntrica, era um império africano, negro, berço de engenheiros, matemáticos, médicos e arquitectos.

• Pirâmides: São obras de engenharia ainda hoje não totalmente explicadas. O uso da proporção áurea, conhecimento astronômico milenar, cálculo de forças e pesos — tudo feito sem máquinas modernas.

Medicina egípcia: Técnicas cirúrgicas, fórmulas de embalsamamento, uso de plantas medicinais e diagnóstico de doenças estavam séculos à frente do seu tempo.

• Matemática & Arquitetura: Teoremas e geometria que os gregos posteriormente chamariam de “descobertas” já eram dominados por africanos. O teorema de Pitágoras, por exemplo, já era aplicado séculos antes por arquitetos egípcios.

• Escolas de Mistério: Locais onde se ensinava ciência, espiritualidade, astronomia e engenharia aos iniciados. Muitos filósofos gregos, como Platão e Pitágoras, estudaram ou copiaram esses conhecimentos.

A invasão do Egito e posterior saque das suas bibliotecas, como a de Alexandria, não foram apenas eventos históricos — foram o roubo do conhecimento africano, base do que a Europa chama de “Renascença”.

A África que sustenta a tecnologia global !

A moderna indústria tecnológica é altamente dependente dos recursos africanos. Aqui estão os mais cruciais:

 Coltan (Colômbio-Tântalo) – RDC (Congo)

• Essencial para baterias de smartphones, tablets, laptops.

• Extraído sob condições desumanas, com exploração infantil e financiamento de milícias armadas.

• Sem Coltan, não existiria a tecnologia móvel como conhecemos.


Urânio – Níger e Namíbia

• Matéria-prima para armas nucleares e usinas de energia atômica.

• Extraído em África e usado para alimentar potências militares e energéticas ocidentais.


Cobalto – Congo

• Indispensável para carros elétricos e baterias de lítio.

• A corrida por energia “limpa” está manchada de sangue africano.


Mercúrio – Gana, Tanzânia, Congo, Angola

• Usado em processos industriais e em tecnologias de medicina.

• O seu uso em larga escala tem causado envenenamento ambiental e humano.


Diamantes e ouro – Angola, África do Sul, Serra Leoa

• Além do valor monetário, são aplicados em circuitos eletrônicos, laser, equipamentos médicos.

• A exploração violenta e histórica desses bens criou guerras conhecidas como “Guerras por Diamantes”.


Madeiras raras – Gabão, Camarões, Angola

• Essenciais para instrumentos de precisão, mobiliário de luxo e construção aeroespacial.


Ficção ou Profecia? A Tecnologia Afrocentrada do Futuro

A ficção científica ocidental criou conceitos como Vibranium (Pantera Negra) ou Energon (Transformers). Mas o que parece ficção é, muitas vezes, uma apropriação estilizada da realidade africana.

No universo de O Bastão de Nzinga Mbande, o metal fictício Ouro Negro representa essa energia ancestral escondida na terra. Um material com brilho escuro, resistente, com energia própria — capaz de alimentar tecnologia sem dependência externa.

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E se África criasse sua própria revolução tecnológica baseada em seus próprios metais?

E se nossos valores espirituais orientassem o uso da tecnologia, priorizando o bem-estar ao invés da dominação?


O Futuro é Afrocentrado – ou não será

A revolução digital atual — Inteligência Artificial, Computação Quântica, Biotecnologia — está novamente a ser construída sobre os ombros e recursos da África. Mas cabe a nós, africanos e afrodescendentes, reivindicar essa narrativa.

• Criar startups africanas que processem os nossos minerais.

• Investir em educação científica com raízes culturais africanas.

• Controlar as cadeias produtivas da tecnologia, da extração ao consumo.

Conclusão:

A tecnologia moderna não seria possível sem África. Mas a história tem sido escrita como se fôssemos apenas vítimas, vazios se contribuição para o avanço da mesma. Está na hora de reivindicar o protagonismo tecnológico africano — porque a tecnologia é preta.

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